Aos Irmãos do Candomblé
Vamos falar de união sem demagogia. É tempo de repensar, de recomeçar, de renovar os
nossos hábitos, pois nos acostumamos a reclamar, mas o que fazemos para mudar?
Por que será que as pessoas deixam as suas crenças para aderirem a outras? Para mim é porque nunca as tiveram na verdade. Precisamos entender que o Candomblé é uma religião como outra qualquer, por isso temos que respeitar seus dogmas, devemos vê-lo como religião e não como meio de vida. Devemos incentivar os nossos jovens a estudar, a trabalhar e serem do Candomblé, para orgulho de nossa religião e para orgulho deles. Devemos ser menos críticos, ser amigos, pois juntos somos alguma coisa e separados não somos nada. Foi assim que nossos ancestrais fizeram do Candomblé uma religião de resistência, pois uns vieram da costa e outros do sul da Mama África. Não importa de que nação vieram, aqui se juntaram pela cultura, crença e a preservação de sua identidade. Por isso vemos em terreiros de Ketu e Angola, e nas outra nações,
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